PROGRAMAÇÃO

TERÇA-FEIRA – 22/10

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17h - Abertura Oficial
Local: Estacionamento do Teatro Glauce Rocha
 
17h30 – Projeção ao ar livre: Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio (2016), de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes
Local: Estacionamento do Teatro Glauce Rocha
 
19h - Homenageada Socine 2024 – Lucia Nagib
Homenagem a Osmar Gonçalves
Local: Teatro Glauce Rocha
 
19h30 – Mesa de abertura CINEMA INDÍGENA com Ivan Molina, Patrícia Ferreira Pará Yxapy, Daniela Jorge João e Johnn Nara Gomes (por vídeo)
Local: Teatro Glauce Rocha
 
21h – Coquetel de abertura
Local: Teatro Glauce Rocha​

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QUARTA-FEIRA - 23/10

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8h30-18h30 – Credenciamento

Local: Complexo Multiuso

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9h-10h30 - Sessão de Apresentações de Trabalhos

Local: Complexo Multiuso

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10h30 – Coffee Break

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11h-12h30 - Sessão de Apresentações de Trabalhos

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12h30-14h30 – Almoço

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14h30-16h - Sessão de Apresentações de Trabalhos

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16h – Coffee Break

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16h30-18h - Sessão de Apresentações de Trabalhos

Local: Complexo Multiuso

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18h15-20h – Geidōmono: Teatro e cinema em Ozu e Mizoguchi

Palestra com Lúcia Nagib

Local: Auditório Multiuso

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Esta palestra reconsidera dois gigantes do cinema japonês, Kenji Mizoguchi e Yasujiro Ozu, à luz dos recursos teatrais que utilizaram, respectivamente, em Crisântemos tardios (Zangiku monogatari, 1939) e Ervas Flutuantes (Ukigusa, 1959). Nestes filmes, as linguagens do teatro e do cinema se entrelaçam por meio da adoção do gênero geidōmono, que consiste em filmes nos quais o protagonista é um profissional de alguma das artes cênicas tradicionais do Japão. Como o kabuki e formas semelhantes são seu próprio assunto, o gênero abre espaço para a discussão auto-reflexiva do processo longo e penoso do treinamento do ator teatral, estabelecendo, ao mesmo tempo um contraste fascinante com o talento específico do ator cinematográfico. Dando ensejo a performances brilhantes em seu elenco, Crisântemos tardios e Ervas flutuantes convidam o espectador a apreciar o mecanismo interno do teatro através de um foco constante nos bastidores que revela a tirania inerente ao treinamento do kabuki, que se espelha no autoritarismo do próprio diretor de cinema. Assim, teatro e cinema se vêem penetrados pela realidade não apenas dos personagens no palco, mas por aquela da vida dos próprios atores.

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Lúcia Nagib FBA é Professora Catedrática de cinema na Universidade de Reading, Reino Unido, Professora Honorária de cinema da Universidade de Nottingham em Ningbo, China, e Fellow da British Academy. É reconhecida internacionalmente como especialista em cinema mundial, realismo cinematográfico e intermidialidade no cinema, temas que explorou em livros como Realist Cinema as World Cinema: Non-cinema, Intermedial Passages, Total Cinema (Amsterdam University Press, 2020, acesso aberto) e World Cinema and the Ethics of Realism (Bloomsbury, 2011), e livros organizados como The Moving Form of Film: Historicising the Medium Through Other Media (with Stefan Solomon, Oxford University Press, 2023), Towards an Intermedial History of Brazilian Cinema (with Luciana Araújo and Tiago de Luca, 2022), Impure Cinema: Intermedial and Intercultural Approaches to Film (I.B. Tauris, 2014) e Realism and the Audiovisual Media (with Cecília Mello, 2009). É também especialista em inúmeros diretores e cinematografias nacionais abordados em livros como A utopia do cinema brasileiro: matrizes, nostalgia, distopias (CosacNaify, 2006) e